Carménère

Carménère: A Joia Rubi dos Vinhos Chilenos

Originária de Bordeaux, a uva Carménère brilhou nos vinhedos do Médoc no século XVIII, mas hoje quase desapareceu na França. No entanto, seu destino mudou quando chegou ao Chile no século XIX. Curiosamente, durante anos, os produtores a confundiram com a Merlot – até que, em 1994, o ampelógrafo Jean-Michel Boursiquot revelou sua verdadeira identidade.

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Desde então, a Carménère se consolidou como a casta emblemática do Chile, produzindo vinhos tintos intensos, frutados e bem estruturados, com taninos mais firmes que os da Merlot. Além do Chile, ela também aparece em blends no norte da Itália, mas é na América do Sul que alcança seu auge.

O Que Torna a Carménère Especial?

  • Cor vibrante: Um rubi violáceo profundo, que lembra o tom “carmim” – daí seu nome.

  • Perfil aromático: Frutas escuras, pimenta-do-reino, cacau e um toque de tabaco.

  • Harmonização ideal: Carnes vermelhas grelhadas, cordeiro e queijos curados. Evite molhos de tomate, que podem abafar seus sabores.

Carménère vs. Merlot: Não Se Deixe Enganar!

Apesar da aparência similar, a Carménère tem mais corpo, taninos e complexidade, já que pertence à família dos Carmenets – uma linhagem distinta da Merlot.

Um Exemplo Notável: Carménère 2007 – Magnum

Entre os grandes exemplares da variedade, destaca-se o “Carménère 2007 – Magnum” da Tenuta San Leonardo. Elaborado com uvas do vinhedo mais antigo da propriedade, este tinto rico e elegante, repleto de notas de amora e especiarias, conquistou 17/20 pontos de Jancis Robinson, que o considerou um “modelo clássico” da Carménère.

Se busca um vinho com personalidade, a Carménère é uma escolha irresistível. Descubra essa joia chilena e surpreenda-se! 🍷✨

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