Pinot Grigio

Fora da Itália, também se destaca na Alsácia (França), na Alemanha (onde é chamada de Grauburgunder), e em países do Novo Mundo como Estados Unidos e Nova Zelândia.

Os cachos de Pinot Grigio costumam ser pequenos e compactos, com bagos de coloração que varia do cinza-rosado ao azulado claro. A polpa é suculenta e de sabor neutro, o que permite ao terroir e ao estilo de vinificação imprimirem grande influência no perfil final dos vinhos. Geralmente, os vinhos Pinot Grigio italianos são secos, com corpo leve a médio, acidez vibrante e notas de maçã verde, pera, limão e flores brancas, além de um toque mineral e, por vezes, amendoado. Já na Alsácia e em regiões mais frias, os vinhos tendem a ser mais encorpados, com notas de frutas maduras e especiarias suaves.

Por sua refrescância, os vinhos de Pinot Grigio são ideais para serem consumidos jovens e bem gelados. Harmonizam com pratos leves, como saladas, frutos do mar, carpaccios, sushi e massas ao molho branco, além de serem excelentes como aperitivo. Algumas versões mais estruturadas, especialmente as fermentadas ou maturadas em barrica, combinam bem com carnes brancas grelhadas e queijos macios.

Entre os produtores italianos de destaque estão Livio Felluga, conhecido por seus vinhos elegantes do Friuli; Santa Margherita, um dos primeiros a tornar o Pinot Grigio popular fora da Europa com seu estilo fresco e seco; e Jermann, que elabora rótulos de grande finesse e expressão varietal. Nos Estados Unidos, o vinhedo King Estate, no Oregon, é reconhecido por seu compromisso com a produção sustentável e pela qualidade consistente de seus Pinot Gris.

Seja como vinho leve e descomplicado para o dia a dia, ou como uma versão mais sofisticada e gastronômica, o Pinot Grigio se mantém como uma escolha segura para quem busca brancos elegantes, versáteis e fáceis de apreciar.