Primitivo

Por muito tempo, a Primitivo foi utilizada principalmente em cortes de vinhos no norte da Itália, mas nas últimas décadas tem vivido um verdadeiro renascimento na Puglia, destacando-se na produção de vinhos tintos intensos, concentrados e repletos de sabor.

A Zinfandel chegou aos Estados Unidos por volta da metade do século XIX, trazida da Europa, e encontrou na Califórnia um ambiente ideal para seu cultivo, adaptando-se perfeitamente ao solo e clima locais. Estudos genéticos revelaram que a Zinfandel tem origem croata, sendo geneticamente idêntica à Primitivo italiana. Hoje, cerca de 90% da produção mundial da Zinfandel encontra-se nos Estados Unidos, sendo que 11% está concentrada apenas na Califórnia, onde a casta se tornou simbólica e produz vinhos de excelente qualidade.

Embora a maior parte das plantações esteja nos EUA, a Zinfandel também é cultivada, em menor escala, na África do Sul, no México e na Austrália, que são os três principais países produtores fora da América do Norte.

Os vinhos feitos com a uva Primativo se destacam por sua coloração rubi intensa e, no paladar, costumam apresentar notas marcantes de frutas vermelhas e negras, como ameixa, framboesa, amora e cereja. Dependendo do método de vinificação, podem surgir aromas de especiarias como canela e nuances de baunilha, especialmente quando maturados em barris de carvalho americano. A uva é conhecida por diferentes nomes ao redor do mundo, como Primitivo di Gioia, Locale, Plavac Meliki e Uva di Corato.

A casta Zinfandel dá origem tanto a vinhos tintos quanto a vinhos brancos — sendo o White Zinfandel um estilo mais leve e levemente adocicado, com tonalidade semelhante ao rosé. Em geral, os tintos são vinhos robustos e bem equilibrados, com alto teor alcoólico, ideais para harmonizar com carnes vermelhas, como um suculento filé mignon, ou queijos amarelos. Já os brancos são excelentes companheiros para pratos à base de frutos do mar, oferecendo frescor e leveza à experiência gastronômica.